Que mulher nunca parou na frente do espelho e procurou uma imagem mais magra. A eterna busca pelo corpo perfeito é uma exigência que, muitas vezes, inicia na adolescência. Um estudo realizado pela Unicamp (FEA), com 127 adolescentes do Colégio da Unicamp (Cotuca), revelou que a imagem corporal delas está associada à autoestima. A pesquisa de doutorado foi liderada pela engenheira de alimentos Jane Palermo.
“De acordo com as respostas dadas por elas, não dá para estabelecer um padrão de satisfação ou insatisfação pelo peso. Depende muito da autoestima da pessoa”, ressalta Jane.
A influência dos pais em relação às filhas também foi observada. Muitas responderam que “os pais pegam no pé”, dizendo que estão gordinhas, precisam perder peso e se alimentar direito. Outras acham que os pais nem se importam, comem o que querem.
Ser aceita na sociedade pela aparência é outra preocupação. Segundo a pesquisadora elas acreditam que para conseguir um bom emprego precisam ser bonitas e ter boa aparência.
No entanto, o estudo mostrou que muitas meninas se consideram aceitas do jeito que são em função da personalidade. A insatisfação corporal é muito pessoal, na conclusão da engenheira de alimentos.
Publicação
Tese: Atitude com relação ao corpo, autoestima e perfil nutricional de adolescentes brasileiras
Autora: Jane Rizzo Palermo
Orientação: Maria Aparecida Azevedo Pereira da Silva
Unidade: Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA)
Foto: Antoninho Perri/Unicamp.com
Postado por Josiane Berti
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